Investigadores da Universidade de Virginia realizaram uma descoberta significativa para a compreensão da contribuição das proteínas tóxicas tau no desenvolvimento da doença de Alzheimer e outras condições neurodegenerativas.
O estudo revela que as proteínas tau, conhecidas pelos seus efeitos tóxicos quando alteradas, distorcem os núcleos das células nervosas, afetando a função dos genes e levando as células a produzir mais tau, criando uma condição de bola de neve. Esta descoberta demonstra os danos físicos causados pela tau nos neurónios e oferece caminhos promissores para novos tratamentos, já que as opções atuais para as taupatias (patologias caracterizadas pelo acumular de tau no cérebro) são limitadas.
Especificamente, a descoberta de que os oligómeros de tau, aglomerados de proteínas tau, alteram a forma dos núcleos neuronais sugere um alvo potencial para intervenção. Interceptar essas espécies tóxicas de tau fora dos neurónios poderia potencialmente retardar ou interromper a progressão da doença. O estudo destaca a importância de entender a relação entre tau e a função neuronal, oferecendo esperança para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o Alzheimer e perturbações relacionadas.